domingo, 20 de dezembro de 2009

Fechando o ano! (+ um conselho para um amigo)

Sim sim salabim!!! Faz tempo que eu não escrevo qualquer coisa por aqui! Verdade, mas 2010 está chegando e uma das promessas de ano novo é justamente escrever mais frequentemente no blog. Pensei em prometer que ia escrever toda semana, mas seria tentar dar saltos antes de aprender a andar, então ficamos assim: Prometo escrever pelo menos um texto a cada 15 dias.
Tá aqui, em negrito, para que @s senhor@s cobrem!

Então, meu (provável) último texto do ano é direcionado para um amigo que tem uma personalidade que por várias vezes já o prejudicou e eu, no auge da minha prepotência, acredito que posso ajudá-lo..
O referido amigo, vou chamá-lo de Moe, desde sempre foi um rapaz muito planejador, muito embora ele também aprecie aqueles programas de ultima hora do tipo "Bora?" "Bora!!Fechou!. Como um bom planejador, a maioria dos planos que ele traça para si mesmo e para as coisas de sua vida dão certo, mas o problema é quando os planos envolvem outras pessoas, pois por vezes a coisa sai um pouco do controle, embora na maioria os planos continuam dando certo. Aí está o problema, como a maioria dos seus planos, mesmo com todas as incerteza e contingências do mundo, continuavam a dar certo, o meu amigo Moe nunca chegou a aprender a lidar com as quebras de expectativa.
Mas não é que ele simplesmente não aprendeu a lidar, mas sim que ele realmente fica muito afetado quando algo que ele realmente espera que aconteça, como se tivessem tirado seu chão, e quando isso acontece ele fica deprimido, não sabe o que fazer, aí se fecha em casa, come, vê filmes e elimina todo o resto de sua vida social...
"E qual a utilidade disso num blog?", vcs poderiam me perguntar. O negócio é que lidar com quebras de expectativa e decepções é uma deficiência pra muitos, até porque não é só meu amigo que eh um control freak, planejador e talz.
A grande solução (tambores rufando) é na verdade simples, óbvia, todo mundo sabe, mas é de difícil execução: é só levar a vida de forma mais leve. Ter planos pra tudo pode ser relativamente seguro, mas a sensação da surpresa, do inesperado é o preço que acaba sendo pago. E em relação às pessoas, nem sempre elas vão fazer aquilo que você quer, na verdade é bem raro que elas FAÇAM o que vc quer, mas esse é o legal de interagir...você nunca sabe como vai ser a reação de uma pessoa até que ela reaja e pode ser que não seja aquilo que vc esperava, mas é algo ainda melhor do que o que vc tinha pensado...
Então é essa a mensagem! Take it easy...Deixa a vida te levar um pouco...Espero que vc leia isso aqui H de O. V.! Esse foi pra vc!

Em 2010, estarei aqui de novo, mais ativo, espero! E desejo a todos um feliz natal! Boas festas e que 2010 seja ainda melhor que os anos que se passaram!!

Um abraço sincero a tod@s!!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Existe vida após o namoro?

Ola people!! Tanto tempo depois cá estou eu! Não tive muito tempo pra pensar em posts nos últimos meses, mas hoje eu acho que pensei tanto na vida que deu pra tirar a teia de aranha dos neurônios e dar um cutucão pras sinapses acordarem!

Então, como o título diz, esse post é sobre a vida pós-término de namoro e é óbvio que se eu estou falando disso é pq algo aconteceu com meu namoro! Fiquei solteiro recentemente depois de 4 anos e 9 meses de namoro e desde então eu tenho sofrido pra me adaptar novamente ao "mercado de trabalho".

Minhas considerações vão soar um tanto quanto óbvias para 99% dos leitores, alguns solteirões convictos e outros (ex)namorados experientes, mas são as coisas que pude perceber nesse curto período de solteirisse.

1) A vida de solteiro é a própria encarnação da Lei de Murphy! Quem gosta de vc não faz o seu gosto e aquela pessoa de quem vc gosta não dá a mínima para você! Uma afirmação simples e conhecida de longa data, mas é sempre necessário enfiar a cara na parede pra se tocar que o tempo pode ter passado enquanto vc (eu) estava namorando, mas certas coisas nunca mudam, e essa é uma delas. Mas sem pânico por favor, algum dia nós acabamos gostando de alguém que sinta o mesmo por nós, e aí, ah garoto, aí vale o tempo de espera! ;D

2) Você vai passar dias e noites MARAVILHOSOS, vai curtir com seus amigos, alguns que você não via de longa data, vai começar a olhar as garotas por aí, algumas vão retribuir, outras não, e assim você acaba ficando numa boa. Mas por melhor que sejam esses dias, sempre vai ter aquela noite que você ficou um casa sozinho, vai bater uma vontade imensa de ligar pro(a) ex, as lembranças das noites passadas juntos, dos filmes assistidos, dos bons momentos (porque nessa hora o namoro parece perfeito e as brigas somem da sua cabeça) vão vir e aí é ter a cabeça no lugar e tentar ficar numa boa, ou o menos pior possível. Essa, na minha opinião é a pior fase, mas também é o começo da superação, e serve pra pensar e tentar amadurecer pra não cometer os mesmos erros numa próxima relação.

3) Não adianta! Por mais que você tenha encontrado uma pessoa legal e esteja curtindo um bom momento com ela, ou por mais "amigo" que você tenha se tornado do(a) seu(sua) ex, a primeira vez que você encontrar ele com outra pessoa não é nada fácil e não tem remédio pra isso. Meu conselho é: evite brigas, armas, drogas, prédios altos, o Pátio Brasil e, principalmente, evite ficar pensando nisso. Siga sua vida, assim como ele(a) seguiu a dele(a).

4) Essa consideração é altamente pessoal, mas quero deixar aqui também. Quando se está namorando, na maioria das vezes, o namorado(a) nos serve de apoio para os momentos difíceis, serve de motivação quando temos planos e nos faz companhia nas horas mais solitárias. Esse tipo de coisa faz falta e traz um bocado de insegurança, como se já não bastasse a insegurança habitual dos solteiros, algo como "vou ficar só?"... Essa falta do apoio, do porto seguro, é uma das partes mais importantes, na minha opinião, para o crescimento pós-namoro, digo isso porque para suprir essa falta é comum, e recomendável diria, uma busca maior pelo auto-conhecimento, saber suas limitações, suas capacidades, seus anseios para então poder dar um passo à frente sabendo o que você pode encontrar e sabendo quais suas "armas" para enfrentar, mesmo sozinho, as adversidades que virão.


5) O mais importante: o término de um namoro, independente do seu tamanho, não é o fim da vida! Muito pelo contrário, é o começo de uma nova vida, cheia de coisas e situações diferentes para experimentar. Saiba aprender com o que passou, abra a cabeça e saiba aproveitar o que virá! Não e fácil, mas o que é fácil não engrandece! ;D

Ânimo e vamos à vida!!

domingo, 5 de abril de 2009

Elitismo

Perdoem-me o longo hiato entre o último post e este, mas começaram minhas aulas na faculdade e este semestre eu peguei muitas matérias e estou realmente estudando, entao o tempo pra net está um pouco escasso.
Mas então, como água parada da dengue, vamos mexer um pouco isso aqui! Este post vai ser bem ruim,mas eu tava me sentindo na responsabilidade de postar algo...


Pois então, como o título diz vou falar de elitismo e, particularmente, eu acho que esse eh um dos grandes males da sociedade atual. Assim como a falta de emprego e a falta de uma estrutura pública básica (educaçao, saude, transportes) estão para as classes baixas como grandes problemas sociais, o elitismo está para as classes altas (e para aqueles de classe média que tem o rei na barriga também).

O meu principal contato com este tipo de conduta (elitista) vem de uma pessoa cujo nome nao interessa, mas tal pessoa ja esta entre seus 50 e 60 anos, cuidou de 3 filhos durante grande parte da vida, trabalhou uma outra parte também,mas mais como forma de ter seu luxo individual, pois seu conjuge era quem sustentava a casa com um pouco de sobra. Vale ainda dizer que tal pessoa hoje reside num bairro nobre de Brasília.

Esse feedback todo sobre a pessoa eh pq, basicamente, todos meus argumentos contra o elitismo vem da experiencia de conversas com a tal pessoa e da observaçao de suas atitudes em certas ocasiões.

Vamos ao que importa que ja ta bem chato:

1) Uma característica de pessoas elitistas, e não só delas, é a valoriação excessiva da meritocracia. Talvez isso não seja nem só do elitismo, mas da própria cultura capitalista, mas frases como "Consegui tudo com meu suor", "Todo meu dinheiro vem do meu trabalho suado" entre outras, são extremamente comuns, e embora pareçam normais, eu, particularmente, vejo uma gama de preconceitos implícitos em frases como essas: desvalorização de sub-trabalhos e do trabalho informal (camelôs, artesãos[hippies ou não]) e a justificativa e manutenção da desigualdade social ("Eu trabalhei minha vida toda e conquistei tudo com meu suor, aí o governo vem e da lote pra esses vagabundos"). A partir disso, gera-se um ciclo vicioso, pois as elites ficam cada vez mais desiguais em relaçao às bases e o governo trabalha para diminuir isso, as elites reclamam e ficam cada vez mais segregadores e aih vai...

2) Preconceito! Nas pessoas elitistas isso eh claro como água. De novo recorro a frases correntes "Ah, nessas favelas [varjão] tem um ou outro que eh trabalhador, a maioria eh tudo bandido." ou entao o contrario, "Ele é uma pessoa de bem, morava na nossa quadra..."
Isso é inevitável, pois como essas "favelas" sofrem com a desigualdade social, ALGUMAS pessoas acabam apelando para o crime, e com isso fazem a fama da cidade na qual vivem como uma cidade de bandidos,etc...

3)Decorrente dos anteriores , a intolerância no contato com pessoas de baixa renda, principalmente se elas "invadem" a sua zona de conforto. Exemplificando: Mtas pessoas que moram no varjão andam pelo Lago Norte, seja porque trabalham por lá, seja porque querem pedir esmola ou outro motivo qualquer. Ao serem "obrigadas" a se relacionar com tais pessoas, os elitistas vão sempre adotar uma posiçao de superioridade, como se o dinheiro a mais que eles tem fizessem deles mais educados, mais morais, mais inteligentes e mais tudo! O que elas esquecem é que no outro pólo da relação existe um outro humano, com, talvez, mais vivência do que elas e que também tem muito a ensinar.

Eu ainda poderia discorrer sobre mais algumas coisas que me revoltam sobre o pensamento elitista,mas eu realmente não saberia explicar muito bem em palavras, então eu prefiro ficar na minha a ser mal compreendido...

Me perdoem o post, pois eu mesmo acho que ficou uma porcaria,mas eu queria expressar o quão ruim eu acho esse sentimento elitista que algumas pessoas tem...

Por fim, vale dizer que tudo que eu falei são opiniões pessoais e que eh possível que vcs dicordem parcial ou totalmente do que eu falei e pra maiores discussões eu estou sempre aberto ;D

Por fim, vai uma frase pouco conhecida dos que convivem cmg:

"A vida é como a rapadura, é doce mas não é mole não"

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Teoria #1

Olá people! Todos bem?Espero que sim... Direto ao assunto!Vamos lá?!

Durante a minha vida eu fiz várias amizades, algumas duradouras, outras nem tanto. As formas como conheci as pessoas e e me tornei amigo delas, essas então, são das mais variadas! Existem aqueles amigos que a gente conhece em algum lugar como a escola, universidade, trabalho, etc e que, à medida que o tempo vai passando a amizade se constrói e se solidifica. Creio que grande parte das melhores amizades que são feitas são assim. Existem, também, aquelas amizades que surgem, digamos, "do nada". Exemplificando: Existe uma pessoa X que você já viu,mas nunca falou com ela, até que em um determinado dia vcs por algum motivo começam uma conversa e tudo flui, vcs se dão super bem e ficam encantados um com o outro. A minha teoria recai sobre esse tipo de amizade, então, à teoria:

Essas amizades que não são construídas ao longo do tempo tendem a ser muito intensas ese baseiam em primeiras impressões muito positivas (afinal vcs ficaram amigos por causa dessas impressões) e como não há um real conhecimento do amigo o que acontece é uma idealização da deste. Me explicando melhor: Você só conhece alguns aspectos da pessoa que te agradam muito, então vc acaba idealizando essa pessoa achando que esses aspectos que te agradam são os únicos na personalidade dela. Embora eu goste muito destes momentos vividos intensamente com essas pessoas, uma coisa eu percebi: Seu amigo, cedo ou tarde, INEVITAVELMENTE vai te decepcionar. Não é culpa sua, nem dele, mas sim da forma como (não)foi construída a amizade. A decepção que eu falo, não eh algo corriqueiro,mas algo que realmente abala a amizade que vcs tinham e pôe em xeque a continuidade dessa amizade.
Apesar do terrorismo feito até agora, essa decepção não tem nada de ruim! A partir da decepção duas coisas podem acontecer: 1) A amizade de vcs fica morna e aquele que antes era um "amigo pra toda hora" passa a ser um amigo normal, um colega. Pq isso não é ruim? Pq não adianta ter uma amizade com alguém que vc não conhece de fato, só evita uma decepção ainda maior depois. 2) Se vcs começaram a construir algo não baseado apenas na impressão inicial, após a decepção a tendência é que a amizade continue, um pouco mais fraca no início, porém mais madura do que era antes.
Não quero que as pessoas evitem "se apaixonar" por este amigo que "nasce" de forma espontânea,mas sim que elas saibam conhecer esses amigos e não basear sua amizade em uma ilusão.

É isso. Desculpa se ficou meio complicado,mas esse aih foi sem rascunho nenhum! =P
Abraços e até a próxima!

PS: O grande trunfo dessa minha teoria é ela atender a todos os requisitos básicos, inclusive o de ter uma exceção: Gêmula, obrigado por ser essa exceção e obrigado por tudo!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Um mundo sem "tecnologia"

Olá meu povo! Estou sumido,não?! Pois é, fiquei aproximadamente um mês ora sem computador, ora sem internet. Espero que este blog siga uma tendência inversa aos outros blogs: começar cheio de postagens e ir caindo no esquecimento..Fato é que já começou bem diferente!

Mas então, durante esse meu período de trevas, praticamente sem tecnologia dentro de casa eu pude lembrar o que é ficar uma tarde inteira lendo um livro. Me entenda: ficar sem computador é quase excluir metade da minha vida, já que eu não tenho TV em casa, pois é no computador que eu vejo meus filmes, é onde estão as músicas que eu gosto, ou seja, no meu computador tem tudo que eu tenho pra fazer em casa, então é bem entediante pra mim ficar sem computador. Então, como eu disse, com essa experiência eu pude lembrar como é ler durante uma tarde inteira e busquei mais coisas pra fazer fora de casa também, afinal uma hora ler também cansa...
No início eu confesso que foi um pouco difícil, eu ficava preocupado com meus e-mails e com o orkut,mas com o passar do tempo vc vai reaprendendo a viver sem essa tecnologia toda...

Tá, e daí??! E daí que meu conselho é o seguinte: experimente passar uns dias sem computador, internet, televisão, até seu celular!!!Deixe-o em casa nem que seja apenas por um dia...Acredita que há uns 10 anos atrás vc não tinha esse órgão no seu corpo?? É verdade! Pois então, liberte-se disso, nem que você não goste da experiência, valeu pra saber como é!

Um abraço a todos os 1286387126873126 leitores desse blog em nascimento.
Deixe de preguiça e em vez de mandar um scrap no "yogurt" faça uma visita à moda antiga! =D