segunda-feira, 30 de maio de 2011

Poemete mimético

Amplos e complexos são os amplexos
Laços também chamados de abraços
Doam-se dois corpos, meros espectros
Doa-lhes a vida, mais alguns passos.




Eu não entendo de poesia, não sei o que é mimético, mas quis brincar de fazer rima e taí. Sem pretensões.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Abraço

Abraço bem dado é aquele dado com dois braços, peito contra peito, dado de um jeito que, querendo ou não, você sente o cheiro da pessoa e troca o seu com o dela.

O resto?! O resto é um braço, um tapinha nas costas o esquecimento e mais nada.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

De sonhos dados

Não acho que esse post seja um dos meus melhores, mas é algo em que eu estava pensando há algum tempo atrás e me veio à cabeça agora de novo, então resolvi compartilhar.

Pra variar, falo mais uma vez sobre relacionamentos. Principalmente de namoro, mas creio que uma parte se aplique a amizades também. Sendo direto, eu não acho que relacionamentos sobrevivam só de verdades. E não, não estou falando pra você mentir para sua namorada e para seus amigos! O que estou falando é que vocês dois tem que se permitir mentir juntos, os dois vivendo a mesma, hm, "mentira". Me explico.

Casais que simplesmente vivem suas vidas de fato, só pensando naquilo que é visto como possível para ambos, sendo totalmente pé no chão (é esse o ponto) vão acabar vivendo uma vida sem surpresas. Não digo que não possa ser legal! Claro que pode, afinal o casal pode ser muito "centrado" e mesmo assim saber se aproveitar.

Mas ainda assim eu acho que falta uma coisa. Falta o sonho!!
É isso que eu estou tentando falar. É importante que o casal sonhe junto, por mais ridículo, improvável e até impossível que pareça. É ué, afinal, eu sonho em casar com a Natalie Portman e pegar a Angelina Jolie quando a Nath (sou íntimo) viajar. Improvável?! Impossível?! Provavelmente sim, mas o que seriam dos sonhos se eles fossem completamente possíveis? Qual seria a graça?
Pois então, o mesmo serve para relacionametos, a meu ver. Que importa se você tem 16 anos e namora a um ano com uma menina da sua idade e ela chega pra você depois daquele dia magnífico, sentados na beira do lago vendo o por do sol e diz:

Menina - Eu te amo tanto! A gente vai casar e ser feliz pra sempre juntos né!?

Você vai chegar pra ela e dizer:

Rapaz "centrado" - Po, a gente tem só 16 anos, eu só quero casar depois de 28, então acho que a gente não vai casar não. Não conheço ninguém que namorou tanto tempo.

O exemplo pode ser esdrúxulo e vocês, claro, podem discordar até da idéia central, mas eu digo: Permita-se acreditar nesse casamento. Naquele momento vocês se amam e acreditam naquele amor, certo? Então deixe a racionalidade de lado um pouco e responda com o coração! Vai que, incrivelmente vocês ficam juntos até lá e casam? Difícil?! Talvez. Mas impossível com certeza não.

Por fim, acho que já deu pra sacar o que eu quis dizer. Brinque, sonhe, acredite, mesmo que por um só momento no improvável e no impossível. A vida fica mais leve assim.

Frase do dia:
"Quem mantém os dois pés no chão não sai do lugar"
-Tor Age Bringsvaerd

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Afeto vem de afetar

Às vezes eu tenho a impressão de que faço tudo errado. Explico:
Tem matérias que eu estudo pra caramba e minhas notas são medianas, enquanto existem matérias que eu só acompanho as aulas, ou nem isso, e minhas notas são boas.
Outro exemplo:

Existem pessoas com as quais me relaciono que eu, em certa medida, não me preocupo em fazer feliz ou em não magoar e tal. Eu simplesmente me relaciono com elas e, em sua esmagadora maioria, elas estão felizes ao meu lado ou, pelo menos, não estão tristes. Por outro lado, existem aquelas com as quais eu me preocupo. São pessoas queridas que, cada uma à sua forma e medida, carregam consigo um pedaço do meu coração enxertado(?) no delas. São as pessoas que quando estão felizes te fazem esquecer suas tristezas pelo contentamento de vê-las sorrindo. E são as mesmas que te derrubam com uma lágrima ou apenas uma feição triste, mesmo quando você está nos seus dias mais felizes. Com elas a coisa muda. Parece que por mais que eu me esforce pra vê-las felizes, por mais que eu tente não magoá-las, a coisa vira toda e o resultado é justamente o oposto do almejado. As minhas ações me traem e, quando penso estar agindo da forma correta, PÁ! vêm à tona os resultados: O que era espaço vira distância; o que era consolo vira esmola; o que era preocupação vira intromissão...

Eu escrevo isso principalmente como um pedido de ajuda, com as pessoas, claro! Pouco me importam minhas notas! Eu não quero é ser o motivo de chateação daqueles pessoas com as quais me preocupo. Quero simplesmente que elas sejam felizes.

Se alguém souber o que fazer, por favor, me diga! E não se preocupem. Eu estou bem. Quem não está são as pessoas ao meu redor.

Fuck that shit!

Eu odeio minha insegurança e minha autopiedade e odeio ainda mais o fato de não conseguir me livrar de nenhuma delas.



Ainda.

O erro

Herrar é umano.


É com essa pitada de humor que eu começo meu post nem tão bem humorado assim. Eu tinha pensado nesse post. Escolhido algumas palavras, pego as idéias principais pra só sentar e despejar, como de costume. Pensei, mas não anotei e me ferrei. Errei! Acontece...

E daí?! Todos nós erramos pra caramba! Estamos errando o tempo inteiro e nem por isso precisamos ficar pensando que somos eternos losers.. De forma alguma! "Só não erra quem não trabalha" diz uma colega de trabalho. E eu digo mais: na vida só não erra quem não tenta, quem não experimenta, quem não vive. E que bom que erramos! Afinal, os maiores aprendizados não vêm justamente das maiores burradas? Vamos errar, eu digo. Vamos porque errar é viver!

E me culpem pelos meus erros, por favor, afinal, sou sim responsável por eles. Me culpem e da mesma forma, por favor, me desculpem. Peço ainda mais, peço que me perdoem. Me perdoem porque se hajo da forma que hajo, é porque acredito que aquela forma é a melhor e não por maldade (sim, eu me contrario com o post anterior, mas aceitar meu estigma não quer dizer viver de acordo com ele). Faço assim porque julgo que esse é o jeito certo, que é assim que vou ficar feliz, que é assim que vou deixar os outros felizes. E se ainda assim eu erro, eu gostaria, também, que me apontasse o erro, pra que então eu possa me desculpar e consertá-lo, porque eu não tenho vergonha de assumir o erro. Me mata, sim, a vergonha de continuar errando.

Não quero me esconder dos meus erros, quero conhecê-los e consertá-los. Só o que eu preciso é uma chance.


Desculpem-me o post chato, mas é algo que eu precisava ver escrito.
Erro meu.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Eu sou mau

Mamãe e papai me educaram bem, me falaram pra não machucar os coleguinhas, pra não fazer coisa errada, pra não isso e não aquilo.

Eu sempre tentei viver assim, como um bom rapaz, sempre tentando ser o melhor filho, o melhor amigo, o melhor namorado, o melhor estudante (ok, esse nem tanto), o melhor cidadão, mas parece que, por mais que eu me esforce pra isso, mais as coisas dão errado, mais as pessoas se magoam por culpa minha e mais o mundo fica pior.

Na falta de saber o que fazer, só devo assumir o estigma que me impõem.


Eu sou mau.