terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Afeto vem de afetar

Às vezes eu tenho a impressão de que faço tudo errado. Explico:
Tem matérias que eu estudo pra caramba e minhas notas são medianas, enquanto existem matérias que eu só acompanho as aulas, ou nem isso, e minhas notas são boas.
Outro exemplo:

Existem pessoas com as quais me relaciono que eu, em certa medida, não me preocupo em fazer feliz ou em não magoar e tal. Eu simplesmente me relaciono com elas e, em sua esmagadora maioria, elas estão felizes ao meu lado ou, pelo menos, não estão tristes. Por outro lado, existem aquelas com as quais eu me preocupo. São pessoas queridas que, cada uma à sua forma e medida, carregam consigo um pedaço do meu coração enxertado(?) no delas. São as pessoas que quando estão felizes te fazem esquecer suas tristezas pelo contentamento de vê-las sorrindo. E são as mesmas que te derrubam com uma lágrima ou apenas uma feição triste, mesmo quando você está nos seus dias mais felizes. Com elas a coisa muda. Parece que por mais que eu me esforce pra vê-las felizes, por mais que eu tente não magoá-las, a coisa vira toda e o resultado é justamente o oposto do almejado. As minhas ações me traem e, quando penso estar agindo da forma correta, PÁ! vêm à tona os resultados: O que era espaço vira distância; o que era consolo vira esmola; o que era preocupação vira intromissão...

Eu escrevo isso principalmente como um pedido de ajuda, com as pessoas, claro! Pouco me importam minhas notas! Eu não quero é ser o motivo de chateação daqueles pessoas com as quais me preocupo. Quero simplesmente que elas sejam felizes.

Se alguém souber o que fazer, por favor, me diga! E não se preocupem. Eu estou bem. Quem não está são as pessoas ao meu redor.

Fuck that shit!

Eu odeio minha insegurança e minha autopiedade e odeio ainda mais o fato de não conseguir me livrar de nenhuma delas.



Ainda.

O erro

Herrar é umano.


É com essa pitada de humor que eu começo meu post nem tão bem humorado assim. Eu tinha pensado nesse post. Escolhido algumas palavras, pego as idéias principais pra só sentar e despejar, como de costume. Pensei, mas não anotei e me ferrei. Errei! Acontece...

E daí?! Todos nós erramos pra caramba! Estamos errando o tempo inteiro e nem por isso precisamos ficar pensando que somos eternos losers.. De forma alguma! "Só não erra quem não trabalha" diz uma colega de trabalho. E eu digo mais: na vida só não erra quem não tenta, quem não experimenta, quem não vive. E que bom que erramos! Afinal, os maiores aprendizados não vêm justamente das maiores burradas? Vamos errar, eu digo. Vamos porque errar é viver!

E me culpem pelos meus erros, por favor, afinal, sou sim responsável por eles. Me culpem e da mesma forma, por favor, me desculpem. Peço ainda mais, peço que me perdoem. Me perdoem porque se hajo da forma que hajo, é porque acredito que aquela forma é a melhor e não por maldade (sim, eu me contrario com o post anterior, mas aceitar meu estigma não quer dizer viver de acordo com ele). Faço assim porque julgo que esse é o jeito certo, que é assim que vou ficar feliz, que é assim que vou deixar os outros felizes. E se ainda assim eu erro, eu gostaria, também, que me apontasse o erro, pra que então eu possa me desculpar e consertá-lo, porque eu não tenho vergonha de assumir o erro. Me mata, sim, a vergonha de continuar errando.

Não quero me esconder dos meus erros, quero conhecê-los e consertá-los. Só o que eu preciso é uma chance.


Desculpem-me o post chato, mas é algo que eu precisava ver escrito.
Erro meu.